domingo, 26 de outubro de 2008

Farra do boi!!! E assim termina.


Alguns dizem que é um ritual simbólico, uma encenação da Paixão de Cristo, onde o boi representaria Judas; outros acreditam que o animal representa Satanás e torturando o Diabo, as pessoas estariam se livrando dos pecados.

Mas hoje em dia a Farra do Boi não tem nenhuma conotação religiosa. Para as pessoas que moram na área litorânea, onde a barbárie acontece, a Farra do Boi é apenas uma oportunidade pra se fazer uma festa e de se ganhar algum dinheiro extra, pois alguns moradores aproveitam para vender bebidas e petiscos para os participantes.

Eu particulamente não entendo tal maldade, como o ser humano pode usar isso como diversão??? É horrível ver as crianças participando de tal evento, tdas alegres, felizes...

É total sofrimento, o ar fica pesado, o sofrimento do animal passa tdo para nós seres humanos, como podem aguentar td isso???

Simplesmente eu só tenho perguntas à fazer, e por mais q eu me esforçasse, não entederia, pq p mim, isso é cometer um assassinato, e assassinado é CRIME!!!

Farra do boi!!! Assim começa...

Um dos rituais mais selvagens envolvendo crueldade contra animais é a Farra do Boi. Todos os anos centenas de bois são torturados e mortos em mais de trinta comunidades de Santa Catarina. Em outros estados, a prática é duramente criticada.

A Farra do Boi ocorre com mais freqüência na época da Páscoa, culminando na Sexta-feira Santa. Mas algumas comunidades celebram casamentos, aniversários, jogos de futebol e outras ocasiões especiais. Proeminentes empresários, criadores de gado, cidadãos, donos de restaurantes, donos de hotéis e políticos, são os que doam os bois para a "festa".

Antes do evento o boi é confinado sem alimento disponível por vários dias. Para aumentar o desespero do animal, comida e água são colocados num local onde o boi possa ver, mas não possa alcançar. A Farra começa quando o boi é solto e perseguido pelos "farristas", que carregam pedaços de pau, facas,lanças de bambú, cordas, chicotes e pedras - homens, mulheres e crianças - e perseguem o boi que, no desespero de fugir, corre em direção ao mar e acaba se afogando.

Depois de Dias, o Alívio da Morte.

Fontes da WSPA-Brazil (World Society for Protection of Animals ) afirmam ter visto o gado sendo torturado de diversas maneiras: animais banhados em gasolina e depois incendiados, pimenta jogada em seus olhos que, geralmente, são arrancados. Participantes quebram os cornos e patas do animal e cortam seus rabos.Os bois podem ser esfaqueados e espancados, mas há um certo "cuidado"para que o animal permaneça vivo até o final da "brincadeira". Essa tortura pode continuar por três dias ou mais. Finalmente o boi é morto e a carne é dividida entre os participantes.



segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Mais uma estrelinha no céu... linda Branquinha!!!



Branquinha era uma fofa de gatinha, linda, uma vovó de 15 anos de idade. Conheci essa criatura incomparável no terreno da casa da amiga Leo. Toda vez q eu ia visitar essa amiga, lá estava Branquinha, q vinha tda carinhosa pedir um agrado rs q era simplesmente um carinho, acho q mtos gostavam dela...eu? O amava, desde a 1ª vez q eu a vi, e então sempre q eu ia a casa da Leo, msm q ela não estivesse no terreno, eu a chamava, e quase sempre ela aparecia, vinha correndo e se jogava no chão, era td de bom!!!
Um dia Branquinha apareceu com uma feridinha na orelha, um machucadinho pequeno, tive a informação de q um vizinho já estava cuidando dela, fiquei feliz em saber q haviam pessoas q se importavam. Então, mais um tempo se passou, e a amiga Leo, disse q a ferida tinha aumentado e combinamos de levá-la no veterinário. Qdo fui ver a Branquinha, q já não ia mais p o terreno, estava com a orelhinha em carne viva, pois é, bem feia msm e fétida, fiquei desesperada e então a levei no vet com a ajuda da Leo.

Chegando lá, já não tie boas notícias, o q eu já sabia, Branquinha estava com cancêr, e num estágio bem avançado, o q era péssimo. Então ela foi encaminhada a outro vet q decidiu pelo bem da Branquinha, em amputar sua orelhinha, pois era mais q necessário e ela estava sofrendo mto.

A vet explicou q como ela estava bem idosa, seria bem arriscado a cirurgia, e disse q ela teria outros tumores, pois aquele era maligno, e q o risco era grande dela não acordar após a anestesia.
Optamos pela cirurgia dela, era uma forma de fazer com q ela tivesse menos sofrimento.

Desde então, mantive Branquinha em minha casa. Nossa.. foi td, dei mto carinho à ela, mta atenção, mtos beijos mto td q eu podia.

O dia da cirurgia foi bem tenso, eu nem conseguia falar com niguém, fiquei mto nervosa e com mto medo de q aquela fosse a ultima vez q eu iria ver a linda gatinha. Rezei mto, o tempo inteiro, pedi q td desse certo e q ela pudesse viver após a cirurgia, pra q ela tivesse uma noite de sono tranqüila, p q ela pudesse receber tdo o carinho q eu ainda tinha p dá-la.
Após 3 h de espera, a vet veio falar comigo, fiquei tremendo e com um frio enorme na barriga, mas ela disse td q eu queria escutar:
- Pronto, foi td bem, vc já pode levar sua gatinha p casa.
Chorei demais de felicidade, qdo ela veio, ainda molinha com efeito da anestesia, eu a beijei tanto, e a mantive nos meus braços durante um tempo, foi mto prazeroso, foi único, gratificante. E agradeci mto a Deus por aquela oportunidade.

Fui então p casa com ela, e td foi um máximo, a recuperação e td mais. Ela se sentiu em casa rs O engraçado foi q meus outros 3 gatos, em nenhum momento tentou atacá-la, ela passeava pela casa tranqüiiiila e eles só a observavam, achei isso inédito, brilhante!

Na sexta feira, não tive um bom pré sentimento, senti um aperto no coração e uma imensa saudade, Então deixei td q eu tinha q fazer em casa de lado rs e pequei q Branquinha e fiquei a tarde tda com ela no colo. Ela me olha, passava suas patinhas em meu peito, dormiu, acordou, pediu carinho novamente... e assim ficamos juntas até a noite.
No sábado de manhã, eu e meu marido acordamos cedo p realizarmos entrega de cesta. Fui logo dar bom dia p gatinha, mas qdo a vi, ela estava bem diferente, bem molinha, triste... então dei café da manhã p ela e a fiz dormir p q eu pudesse sair.
Sai com um aperto enorme no coração, e fiquei com medo de chegar e não encontra-la mais com vida.
Qdo cheguei em casa, fui correndo p vê-la, e lá estava ela, linda, bem paradinha, mais viva!!! Agradeci a Deus novamente, pois estar perto de alguém querido nessas horas, eu acredito q é mto importante, é indispensável.
Então peguei a linda no colo e assim passamos o resto do dia, abraçadas...
A noite foi bem complicada, pois o medo aumentava e não pude pregar os olhos, tive q manter as mãos em cima dela, pq qdo a tirava, ela tentava se levantar, o que infelizmente não conseguia mais. Então fiz td como ela queria, acho q isso a confortou.
Por volta das 8:30h ela passou um pouco mal, teve uma espécie de falta de ar e então pensei...a próxima vez q ela fizer isso, pode ser a hora.
Então a peguei no colo e ficamos juntas o tempo inteiro, conversei com ela, dei mto carinho, catei e a mantive nos meus braços, bem confortável e quentinha.
Eu já sabia o que estava acontecendo, agora era só esperar, por isso não a abandonei nem por um segundo, aquele era um dos momentos mais importantes de nossas vidas, tanto p mim, por tê-la ajudado, como p ela, por ter alguém q a amava e a confortava naquele momento. Todo segundo se tornou mais q precioso e se tornavam mais longos.
Continuei cantando p ela e ao mesmo tempo agradecendo a Deus pelo destino q ele havia dado de presente a nós duas.
Depois da cirurgia, Branquinha ficou com seqüelas, seu olhinho direito parou de funcionar, devido ao nervo q foi atingido, e ela perdeu todo os sentidos dele, não abria nem fechava mais o olhinho.
Então, exatamente as 13:30, Branquinha abriu seus dois olhos e olhou p mim, dois olhos vivos...
encostei sua cabecinha em meu ombro e chorei demais. Ela deu 3 contínuo suspiros e foi embora.
A segurei no colo por mais meia hora, agradecendo a Deus e a São Francisco de Assis por td q eu havia vivido com ela. Nesse momento, meus gatos se mantiveram na porta do quarto e não tentavam mais entrar, algo q haviam por várias vezes tentado antes.
Depois da tristeza, me veio uma felicidade no coração, um alívio, um conforto, junto com um entendimento de q fizemos td q pudemos e q aquela era realmente a hora, e o melhor foi sentir q Branquinha estava feliz e agradecida por td.
Agradeço a Deus por me dar de presente essa dádiva de poder dividir o meu amor com os animais e por colocá-los sempre em meu caminho.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Francisco e Clara



Como eu sou totalmente coruja com meus filhotes, não pude deixar de colocar outra foto deles. Eles são super amigos, amorosos e carinhosos. São lindooos!!!

Adoção...abandonados...não mais!!!


Depois da experiência linda q tive com a Tieta vários animais começaram a aparecer em minha vida, tds eles de rua, abandonados. Sempre q ando na rua tenho q encotrar com pelo menos um deles, eles me cativam, estão sempre em meu caminho, parece q já me conhecem a tempo, é inexplicável... seja gatos, cachorros (q é o mais comum), e até passarinhos como pombos, rolinhas, é magico!

Após perder um lindo gatinho que eu havia pego na rua, eu fiquei meio irada com td q aconteceu, e quis dar um tempo nessa de me apegar a animais e depois sofrer tanto com a sua perda, ainda mais qdo não se esperava.

Joãozinho, era o nome dele, era um gato enorme, branco de olhos verdes, pesava uns 8 kg mais ou menos, chamava a atenção de tds qdo andávamos nas ruas. Ele era um amigão, nós nos amávamos mto, mto mesmo.

Então eu estava em casa triste ainda com a perda de Joãozinho qdo recebi um telefonema avisando q havia um gato mto igual ao q eu tinha perdido, e queriam saber se eu não queria adotá-lo. Na hora eu disse: Não!!! Parem com isso, não posso fazer isso de novo. E deixei p lá.

Deixei p lá por 1h no máximo, não me aguentei, não por parecer com o jão (era o nome carinhoso q eu o chamava rs), mas por imaginar aquela criatura sozinha na rua, sem comida, sem agua, sem um lar, sem carinho....e aí por diante.

Então troquei de roupa e lá fui eu realizar um novo resgate, mas certa de que eu o colocaria p adoação, certa de que eu não ficaria com ele.

Chegando lá, avistei aquela criatura linda, pequena, suuuujo, maaaagro,tadinho! Veio direto em meus braços, nem precisei chamá-lo, nossa....super carinhoso, dócil, demais! Então o segurei no colo e qdo dei as costas para levá-lo p casa, ouvi um outro miado. Fiquei paralizada, nem olhei p trás, fiquei totalmente imóvel e pensando se não era algo da minha cabeça.

Pois é, não era!!! Então olhei p trás e lá estava a versão nº2 da criatura q estvava no meu colo, olhei p ela e ela miou de novo, então eu disse: Vcs só podem estár de brincadeira com a minha cara, vcs são dois??? Quer dizer, só tem dois de vcs aqui né?! hahahaha Parecia uma maluca conversando com dois gatos em um estacionamento. Então pedi ajuda a um menino para q os leva-se p minha casa comigo. Chegando lá tomaram banho, comeram e dormiram agarradinhos, que coisa mais fofa foi aquilo.

Depois de ver aquela união tda, percebi q tinha q doar o casal junto, seria melhor p os dois. Mas nada feito, como ele era bem magrelinho ninguém queria ficar com ele, e qto a ela?! Linda, peluda, mas hoje agradeço a Deus por ela não ter sido adotada rs O casal q ia ficar com ela desistiu no dia da adoção, aí num teve jeito né, hoje eles são meus filhos lindos q se chamam, Clara e Francisco.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Tentativas...e uma grande paixão!


Meus pais tentaram me agradar com alguns animais. Na viagem que fui a casa de meu avô em Recife eu quis trazer um porquinho, mas eles não deixaram, então pedi um pintinho, e eles me engaram dizendo q o pintinho estava na mala pq o moço do avião não podia vê-lo. Fiz a viagem tda ansiosa, louca p chegar em casa e brincar com o meu bichinho de estimação, mas o que aconteceu vcs já imaginam, a decepção! Sim, me senti traida, com 4, 5 anos já vivenciei uma decepção, fiquei triste demais, meu coração doeu de verdade. O caso ficou tão sério q eles tiveram realmente q arrumar um animalsinho p mim.

Então me deram um pintinho, q não deu certo, nem tinha como dá, eu morava num apartamento, só falatava o coitado crescer e virar prato do almoço, me tiraram de novo. Então chorei....e me deram dois coelhos, q tb não deu certo, oh, eles defecavam mto, então chorei... e me deram dois jabutis. Legal, adorei, até banho eu dava neles, não pensem q eu achei sem graça, eu sabia me divertir com eles rs, fiquei super feliz.

Mas depois contaram uma estoria maluca p minha mãe sobre esses bichinhos q ela resolveu dar, e eu? Chorei demais.

Então, depois de três dias do meu aniversario de 6 aninhos de idade, ganhei minha primeira cachorrinha, lembro-me como se fosse ontem, dia 06/04/1988, Tieta, foi o nome q a dei. Era bem pequenina, pretinha e peluda. Foi um sonho p mim, ela era demais! Se tornou minha amiga, minha filha, minha confidente (eu contava td p ela), minha vida. Andávamos juntas por tdos os cantos, onde uma estava, a outra tb estava. Adorava passear com ela, dar banho, correr na praia, dividir meu sorvete e td mais q eu tinha direito, até me levar e buscar na escola, ela ia todos os dias.

Não demorou mto e a Tietinha conquistou o coração de todos na minha casa. O engraçado, é que qdo eu aprontava e ia apanhar ou levar um baita de um esporro, ela se metia na frente, era um maximo, pq tinham medo dela hahahah ela não deixava niguem encostar a mão em mim se visse q ia me machucar, eu amava isso.

Tietinha viveu comigo um longo tempo, e bota tempo nisso...ela virou estrelinha quando completou 18 anos de idade, era uma vovó linda, meiga e protetora. Quanto ela completou 10 anos, os meus amigos me perguntavam como eu iria me sentir qdo perdesse a minha linda, num gostava desse pergunta, aliáis nunca nem tinha pensado nisso. É pq tds diziam q ela já estava velha e tal... aí com 15 anos ela teve cancêr de mama e devido a sua idade, o veterinário disse q não iria operá-la pq ela não iria resistir.

Então levei minha preta p casa e rezei mto, pedi mto à São Francisco de Assis para q olhasse por ela e p q ela não sofresse com dores e tal.
A verdade é q msm com cancêr, ela era ótima, não aparentava ter a doença nem mto menos ser vovó rs Era enxuta, cheia de gás! rs

Então foi com 18 anos q ela foi p céu p torná-lo mais bonito com a sua luz q brilha até hoje.

O começo


Bom, acho q minha facinação por animais começou desde o dia que eu vi um. rs Pois é, desde bem pequenina sinto um amor enorme por eles e q cresce a cada dia que passa. Na minha opinião, amar um animal, entedê-los, respeitá-los...é uma dádiva, é um presente da vida poder ter um sentimento como esse. Através desse imenso amor, se aprende a viver a vida de uma forma bem diferente, os animais nos ensinam mto mais que do que nós msms, nos ensinam o que é amar de verdade, o que é proteger, respeitar, o que é confiança, garra...pelo menos eu aprendi td isso com eles e continuo aprendendo mto mais , aprendi a viver de verdade e a dar valor a minha vida.

Bem pequenina eu já era louca p ter um bichinho de estimação, seja ele qual fosse, podia ser pintinho, porquinho, passarinho, gatinho, cachorrinho, macaquinho...rs eu só queria ter um deles (p começar rs). Tentei de td, levava o que eu pudesse p casa, desde pombo, a pintinho, rolinha, gatinhos, cachorrinhos, mas meus pais nunca deixavam eu ficar com eles.

Isso eu devia ter uns 3, 4 anos de idade, por aí. Eu pegava comidas escondidas da minha mãe para dar aos bichinhos de rua, era engraçado.

Teve um dia que eu causei panico na minha familia. Fui eu, com meus 4 aninhos + ou menos, com uma garrafa de leite e um saco de comida atrás de um vira-lata que vivia no condominio em que eu morava. Isso meus pais não sabiam de nada, precisei apenas de 5 segundos de distração deles para fazer o que tanto queria.

Estava decidida a conseguir um animalsinho naquele dia. Ele se chamava pretinho, o avistei de longe e ele veio correndo em minha direção. Fiquei mto feliz (como sempre), pois já éramos amigos. Então em qto pretinho comia eu procurava um pedaço de corda, fita, elastico, seilá, qq coisa q eu pudesse amarrar no pescoço do Pretinho e pudesse levá-lo p casa.

Enfim, achei o pedaço de corda, amarrei no cachorrinho e disse: Vamos pretinho, vamos p casa.
Pretinho literalmente não me deu atenção, fiquei triste, pois ele não queria morar comigo.
Nisso, a minha familia já estava louca louca atrás de mim. Já eram umas...20:00, meus pais estavam desesperados, ninguém havia me visto.

E eu lá, chorando com a corda na mão pq Pretinho não queria morar comigo, e com as pernas meio cruzadas pq morria de vontade de ir no banheiro, mas antes o Pretinho!
Acreditem!!! Por volta das 22:00 e pouco, me viram e avisaram a minha familia, pois ninguém conseguia me tirar de lá, q continuava com a corda na mão, mais apertada (já um pouco mijada rs) para ir no banheiro e chorando...

Meu pai qdo viu a cena, o desespero passou, seus olhos se encheram d'água e nem conseguiu chamar minha atenção. Ele se abaixou ao meu lado e conversou comigo. Eu soluçava chorando sem entender e perguntando ao meu pai, o pq Pretinho que gostava tanto de mim não queria morar comigo. Então ele explicou, eu não quis entender, mais larguei o lindo cãozinho e fui embora com o meu pai.